Quarta-feira pós dia do trabalho, eis que resolvo adentrar a fundo na hermenêutica das festas open bar. Festa Open Bar é coisa do capeta, diria um grande amigo meu, eu digo que esta seria uma visão superficial, a arte que envolve este tipo de festa é tão graciosamente intrigante, que estudá-la daria uma ótima tese de monografia. A propósito, ainda não defini o que farei em minha monografia, quem sabe desta lingüiça ressacada que hoje encho não saia um prólogo da dita cuja... Não sei se trata-se de uma lei Universal, mas é incrivelmente perturbador como festas deste caráter atraem tanta gente bonita. Aliás, todos são tão lindos em festa open bar. Tão fashions... Tão modernos... Tão sofisticados... Tão simpáticos... Tão legais.... Tão... Tão... Tão bêbada eu estava!!! Oh Lord! Preciso parar de freqüentar festas open bar, é sempre igual. Começa-se com a cervejinha básica, quando menos se espera, o conteúdo do copo perde totalmente a coloração e lá está a vodka pura e quente. É um ato involuntário, sabe arco-reflexo? Então! As mãos criam vida, e ô personalidadezinha difícil de lidar essa da mão, viu?! Surge o copo com o líquido descolorido, a mão move-se lentamente. Digo não. A mão reluta, exalta-se um pouco e segue sua estrada rumo ao desconhecido. Mais uma vez o cérebro berra “não mão, não mão!”. Em vão, de súbito ela pega fôlego, desvia dos empecilhos físicos e pum, copo nela. Boca, copo, boca, copo, boca, copo. O cérebro já não sabe se quer impedir aquele ritual de acasalamento boca-copo ou se age de maneira responsável e volta para o fermentado. Fermentados são amigos, eles não dão amnésia. Devia vir escrito nos convites das festas open bar: Na compra de um ingresso ganhe inteiramente grátis uma deliciosa amnésia. Tenho uma teoria para as amnésias a nós cedidas pela vodka. Tamanho é o esforço do cérebro para impedir a nossa saída do âmbito fermentado para o destilado, que o que vem depois a São Longuinho pertence. “São Longuinho, São longuinho, se você devolver minha memória, minha responsabilidade e minha capacidade físico-motora eu dou três pulinhos, lembrando que para os três pulinhos acontecerem o terceiro pedido deve ser inteiramente atendido...”. Ah, eu peço um autógrafo para quem jurar que após uma festa open bar não acorda no dia seguinte falando a célebre frase: “não bebo mais nunca”. Juro que peço! E a propósito, parei de beber, viu?!
2 comentários:
Hahahaha...
Prometo que próxima postagem eu não falo de nada alcoolico!!!!
hahahahahaha
Querida MaNô, diante de tais linguiças até então enchidas (com mto álcool, diga-se de passagem), acho que devias incluir um H em teu nome e agraciar este singelo blog que encontrei em uma de minhas navegadas pela rede galáctica de computadores:
http://etilicamentefalando.blogspot.com
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