quinta-feira, 3 de maio de 2007

Lingüiça de tudo, lingüiça de nada... Lingüdo e Lingüada (ui)

O drama de não saber como será o amanhã. De sentir-se um útil inútil no meio de um mar de pós-utilidades. Não saber de nada e, sabendo disso, compreender que o nada não é nada. Mas também não é tudo. Quando sabemos de tudo, não sabemos o nada, então concluímos também que o tudo que sabemos não é tudo. O tudo e o nada. Opostos complementares, impossibilidade de alcance. Doce utopia binária. Ninguém sabe nada. Ninguém sabe tudo. Nada se sabe sobre o tudo. Tudo que se sabe sobre o nada é nada. Nada tudo nada tudo nada tudo nada tudo. Nada neste mar de nada e veja tudo que compõe o nada. É simples. E fatal. É tudo brutalmente vital. É tudo. É nada.
___________________________________
a sinusite impede o atual funcionamento de meus neurônios. Socorro, alguém traz o desentupidor de privada ai!!!

Um comentário:

Hipócrates disse...

Eu ia comentar sobre tudo, mas depois que li esse "tudo", decidi não comentar sobre nada. Mas agora, o nada foi preenchido com esse comentário (que provavelmente é tudo que vai ser comentado). Mesmo sendo vazio, o comentário está feito. Espero que leia tudo (ou no caso, nada).

Beijos de um filósofo para outra.