quinta-feira, 26 de abril de 2007

Lingüiça Indigesta

Hoje iremos tratar de um interessantíssimo assunto de utilidade pública. Sério, após análise desta lingüiça que hoje encho, você será uma nova e inspirada pessoa. Só Manuela López põe em pauta aquilo que todos querem, mas nunca ousam falar... Depois de minha polêmica declaração aos ventos lingüiçais a respeito de minha poligamia lingüística, hoje quebrarei todos os paradigmas a respeito do bom, velho e conhecido Vômito. O que é o Vômito para você? Muito mais do que lançar o conteúdo gástrico pela boca, fazer jorrar aquela pasta delicadamente decorada com o milhozinho de ontem, o ato de vomitar é poético, algo próximo do ideal Romântico. Você vomita quando não come, ou quando come demais. Você vomita quando é bebê, quando é criança, quando é adolescente e quando está para morrer. O vômito é onipresente!!! A exteriorização de um sentimento repreendido que precisa a qualquer instância mostrar-se vivo, palpável, daí o ato de vomitar. Vomitar é lindo! Infelizmente o vômito adquiriu um caráter nebuloso ao longo dos tempos, mas vejo para a nossa sociedade um futuro promissor... Onde o vomitar será uma prática conjunta de celebração, onde os amantes trocarão juras de amor eterno pelo “eu vomito por você, vômito da minha vida”, onde o maior hit das rádios será “vômito no apê..."Este texto acabou de ser vomitado, após lê-lo, vomite você também (joinha)...
Vomitooutrotchau....

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou de acordo, assino embaixo, peço bis! Doravante, visto a camisa do "vômito livre". Agora que meus olhos e garganta estão bem abertos, tornou-se evidente o que outrora estava oculto!
Vejo, ainda, o quanto seremos mais amáveis, com nossos vômitos cristalinos, se nos entregarmos e nos assumirmos como seres ruminantes por excelência. Devoremos, pois. Ruminemos e vomitemos!

Brilhante reflexão, oh, sacerdotisa-mor!