Onda ácida que derruba e
me eleva aos céus cor de jasmim.
Plano por entre veias pulsantes de meu estático coração
e rumo para o dragão amarelo minguante
O ar dança valsa com as árvores tortas
Lagos nos levam aos céus,
palco de estrelas multicoloridamente pensadas.
Rodo o compasso, construo meu passo descompassado
Pulo nuvens de cigarros mentolados e
tenho a certeza de que a vida é ali.
No fim do arco-íris está minha janela sensorial
Sou azul, escuto roxo, como vermelho,
enxergo branco, sinto verde, estou amarela e assim vou,
por entre uma dose de steinheager
e um copo de vodka leitosa.
Piso em falso na areia turva de sombras escondidas.
Com meus pés descalços caminho para o fim de meus dias, feliz.
Conseqüência de se viver:
morrer.
Um comentário:
Triste, porém necessário...(salvo uma dose do "Elixir da Longa Vida" - vide Wikipedia)
É um prazer 'sentir' suas palavras, sacerdotisa. Sempre!
Sentimos sua falta nos cultos!
Beijos
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