sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Em uma aula desanimada... Vestígios de um domingo movimentado...

Onda ácida que derruba e
me eleva aos céus cor de jasmim.
Plano por entre veias pulsantes de meu estático coração
e rumo para o dragão amarelo minguante

O ar dança valsa com as árvores tortas
Lagos nos levam aos céus,
palco de estrelas multicoloridamente pensadas.
Rodo o compasso, construo meu passo descompassado

Pulo nuvens de cigarros mentolados e
tenho a certeza de que a vida é ali.

No fim do arco-íris está minha janela sensorial
Sou azul, escuto roxo, como vermelho,
enxergo branco, sinto verde, estou amarela e assim vou,
por entre uma dose de steinheager
e um copo de vodka leitosa.

Piso em falso na areia turva de sombras escondidas.
Com meus pés descalços caminho para o fim de meus dias, feliz.
Conseqüência de se viver:
morrer.

Um comentário:

Heródites disse...

Triste, porém necessário...(salvo uma dose do "Elixir da Longa Vida" - vide Wikipedia)

É um prazer 'sentir' suas palavras, sacerdotisa. Sempre!

Sentimos sua falta nos cultos!
Beijos