Pupilas dilatadas fitam-me a todo instante,
são corpos embalados pelo ritmo frenético do êxtase.
Suor, corpo, alma.
Arrepios na espinha dorsal.
A carne trêmula.
Um frenesi de cores fluorescentes observam,
sinto o calor do sangue percorrendo as veias.
Abundância de sorrisos brilhantes a iluminar o caminho.
A dança do amor
sensualmente embalada pela brisa do mar.
Tão sensível – lava-me o corpo com suaves grãos de areia.
Corpos sujos. Almas límpidas. Mentes abertas.
Eis a chave sensorial da engrenagem de meus neurônios.
Axônios à velocidade da luz.
São passos ritmados pela des-ritmia musical – conflito relaxante.
E a lua, astro rei da noite limpa, observa,
e manda-nos a energia sinestésica de sua luz.
Sinto seu cheiro. Toco-a. Provo-a.
Manjar soberbo!
Danço, até que a música cesse.
E quando ela cessa
faço música e torno a dançar.
3 comentários:
Perfeita descrição de um evento PSICO.
Me senti deveras FRITO ao lê-lo.
Aliás, quando teremos algum trênsse no reino de Brasílha? Sinto falta da QUEBRADEIRA sonora.
Beijos.
Para muitos reina o axioma: uma imagem vale mais que mil palavras. Do outro lado, porém, está o seu texto. Desafiador. Mostrem-me mil fotografias e estou certo de que elas terão dificuldades para se aproximar da força indescritível de seus versos. Inesperado esse costurar de palavras, capaz de suscitar imagens e sensações tão intensas.
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