terça-feira, 2 de julho de 2013

Adeus, você.

sobre
vivemos o hoje, encarcerados na falsa esperança do amanhã.

sobre
vivemos desvairados, passando por cima do único respiro de vida latente: o agora.

sobre
vivemos ausentes, na espera de coisa alguma, atropelando, em uma inércia inconsciente, nosso maior regalo, nosso esquecido presente...

presente passado no futuro é futuro presente no passado: arrependimentos e memórias...

pensou faça
desejou viva
ou aceite, no tal futuro sequestrado, passar a viver de passado.

A partir de hoje, meus agoras serão memórias. Obrigada por tudo, Abuelito.

Um comentário:

Mariana T. Magalhães S. I. disse...

É...Que falsa realidade vivemos dia após dia. Finja que sou uma anônima que fica melhor assim. Entrei no meu blog abandonado por acaso, e vi sua publicação. Com título de uma música que foi tema da minha vida a uns dias atrás, me chamou atenção e pronto! A coincidência só aumentou mais.
Passo exatamente por isso que escrevestes...Mas me vejo num abismo um pouco maior, que me puxa pra baixo, me tira forças, deixa meu coração preso num lugar mesmo eu estando a km de distância...
Me pergunto sempre: Será que ninguém me entende? Será que eu vou ter que me fechar definitivamente pra tudo e todos porque sempre que eu desabafo eu ouço: esqueça! Bola pra frente, e bla bla bla!
Ninguém entende que da teoria eu tenho mestrado, doutorado e afins...Ninguém entende que tenho um coração fraco, doente e ninguém entenderia se eu dissesse que estou chorando só de escrever esse comentário.
Imagino que você também não entenda, afinal...Seu silêncio só mantém a inércia.
Melhoras pras nossas almas e segurança pros nossos destinos, então.
Felicidades.
Mariana.