Diga-me, meu amigo.
Conheces a diferença entre eu e você?
Existe certo, existe errado?
Existirá sempre um porquê?
Deduções em demasia num terreno tão perene.
Se és não pode estar, se estás não pode ser.
Pois sou e estou, amanhã não vou prever
Mas carregarei comigo a eterna condição do ser.
Acompanhe-me, descubra-se
Não pense que sou eu, você
Você tem muito de mim,
e continuo não sendo você.
Tênue linha que separa o ser do estar
frágil tal qual o parecer
Que alimenta deduções tão íntimas
Cheias de coerências pra você
Não penses que tudo sabe
Porque é difícil saber
Não és, meu amigo, tudo isso
Que sempre acreditou ser
Eu continuo sendo eu
E você sempre você
Mesmo tendo muito de mim em tu
E em mim tudo de você
Um comentário:
Amei o texto, muito bom mesmo!
estah de parabenss!
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